domingo, 23 de dezembro de 2012

III – Classificação das Organizações

Vamos abordar duas formas de Classificação das Organizações, a saber:

a) Quanto à formalidade das ações

A existência de regras e regulamentos na Organização dá formalidade a ela. A Organização é formal quando há um contrato ou estatuto que rege a ação da administração, quando há regras de conduta das pessoas, quando há organograma, estrutura hierárquica, descrição dos cargos, limites de poder e de autoridade, além de muitas outras formalidades que podem ser descritas. Agora, dentro da Organização formal pode-se instalar a organização informal, aquela que não é reconhecida formalmente, mas percebida e que pode afetar positiva ou negativamente as ações dos administradores nas Organizações. Essa Organização informal pode ser de grande valia se o líder souber tirar proveito dela. Posso falar desse assunto quando estiver postando algo sobre o terceiro elemento do Processo Administrativo, chamado “Direção”. No aspecto aqui tratado, a Organização pode ser classificada como formal e informal.

b) Quanto aos objetivos

Uma Organização pode ou não ser estruturada com objetivo de obtenção de lucro que, se bem empregado a conduzirá à auto sustentabilidade. O exemplo da Consertatudo Ltda[1] denota a existência de uma empresa, porque o que os sócios esperam é a independência financeira decorrente dos resultados positivos com a atividade, o lucro.

Não se caracteriza como empresa a Organização que não tenha objetivos lucrativos e, cujo sustento é garantido por doações ou contribuições, como sindicatos, associações de qualquer natureza e Igrejas, dentre outras Organizações.

2 - Empresa

Segundo Chiavenato, 2000[2], a Empresa é “todo empreendimento humano que procura reunir e integrar recursos humanos e não humanos no sentido de alcançar objetivos de auto sustentabilidade e de lucratividade, pela produção e comercialização de bens ou de serviços”.
Chiavenato deixa claro que para existência da empresa é imprescindível que se tenha pessoas deliberando na busca de maximizar os recursos, sejam eles, humanos e não humanos, de forma que se completem, visando o alcance dos objetivos. Vemos, portanto, a reunião de três fatores de produção essenciais:
a)   Natureza: de onde saem os recursos primários para transformação (produção);
b)   Capital: recursos não humanos, como o dinheiro ou equipamentos e serviços obtidos com a disponibilidade desses recursos;
c)   Trabalho: compreendido pela disponibilidade de recursos humanos, a mão-de-obra necessária à realização das suas atividades.



[1] Ver o post  I - ORGANIZAÇÕES
[2]  CHIAVENATO, I. Administração – teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books, 2000.

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